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Orla de Itaparica (Tesouros no Deserto)

A ORLA DE Itaparica estava linda, as lâmpadas reluziam sua luz avermelhada, dando um estilo especial à cidade. Mar-cos dirigia lentamente atrás de Felipe. Felipe por sua vez, acompanhava o fluxo da avenida. Em um domingo à noite a beira da praia era um ótimo lugar para ir.
Felipe conseguiu estacionar próximo a pizzaria, porém Marcos conseguiu uma vaga pouco mais distante. A pizzaria estava cheia, mas conseguiram duas mesas e as juntaram, havia um agitação no local, mas as vezes dava para ouvir o barulho das ondas, principalmente no intervalo das músicas. Ao fundo tocava uma música na voz melodiosa de Ana Paula Valadão, os meninos amavam estar ali, principalmente depois de um culto maravilhoso pelo qual passaram.
Marcos e Laura estavam sentados um ao lado do outro. Naquele final de semana, Camila, filha do casal, insistira que queria passá-lo na casa da avó junto com a prima. Assim o casal estava tranqüilo.
Felipe e Sílvia ocupavam as pontas das mesas, enquanto Renata, Simone e Melissa formavam um belo trio no lado oposto de Laura e Marcos.
Ficaram alguns minutos olhando o cardápio, cada um di-zendo o que queria, Sílvia disse que gostaria que fosse de calabresa, já o preferido de Melissa era presunto, Felipe gos-tava de mussarela, enfim chegaram a uma conclusão: esco-lheram a opção 33 que possui os três ingredientes. Pediram também uma coca.
Como o ambiente estava lotado, esperariam por um bom tempo, enquanto isso discutiam coisas diversas. O assunto que ganhou destaque foi o novo grupo de louvor, todos com empolgação falavam de seus sonhos, projetos.
Enfim, a pizza tamanho família chegou,... E que família! Expressavam eles, com entusiasmos e às gargalhadas.
- Gente este é melhor grupo de amigos, que já participe em – toda – a – minha – vida, disse Renata.
Todos acenaram concordando com a cabeça, então acres-centou:
- Obrigada pela amizade de vocês.
- Sem falar no grupo de louvor, que é espetacular, disse Simone.
- Volta e meia tem alguém falando no grupo de louvor – disse Sílvia brincando – realmente vocês são tudo de bom.
- Hum, está ficando melancólico isso, brincou Marcos.
Todos sorriram...
- Também deveras, o grupo tem um diferencial enorme, disse Laura.
- Gente, mudando de assunto, disse Sílvia pausadamente, acentuando a palavra assunto, confesso que sou muito cobra-da no meu emprego, pois não saio às sextas-feiras para o bar-zinho com o pessoal.
- Nem me fala, disse Laura, e no tempo da faculdade vá-rias vezes explicava o porquê do meu modo de ser.
- É incrível como as pessoas incomodam e até insistem, falam que devo fazer isso ou aquilo – falou Felipe.
- Gente, eu a-m-o o meu jeito de ser. É verdade que os colegas do trabalho insistem em fazer-me diferente. Mas falo a eles que este foi o modo que escolhi viver... Amo viver as-sim... E Jesus me faz feliz, tenho a “minha” igreja, meu grupo de amigos e não preciso brincar ou falar como eles. Tenho meu universo, meu estilo de vida peculiar e isso me faz feliz. Ufa desabafei - riu Melissa.
- Hum, brinca Simone, esse meu universo, meu estilo de vida peculiar, foi ótimo.
- Tive uma idéia... Que tal criarmos um blog como o títu-lo “Meu universo, meu estilo de vida peculiar”, cada um pode postar seus interesses, gostos, qualquer coisa, sei lá, registra-mos nossas idéias, disse Renata.
- Muito legal, afirmou Marcos.
Todos vibraram e concordaram com risos e aplausos.
- É interessante a sugestão de postar idéias, mas sugiro que poderíamos montar um roteiro, para falar dos interesses paixões e tudo mais nesse sentido, sugeriu Felipe.
- Minha primeira postagem vai ser o assunto discutido agora pouco, para inaugurar o blog fazendo jus ao nome ao seu título. Vou falar sobre a opção de ser diferente, ser feliz, “não se conformar com este mundo”, pertencer á Deus... Ponderou Melissa.
- O interessante é que vamos expressar nossas opiniões tudo num mesmo lugar, acrescentou Sílvia.
- É isso aí! Exclamou Renata.
- Hehehe – Agitaram todos.
- Mais baixo, gente, mais baixo, cobrou Marcos.
- Bem turma, é muito bom está aqui, mas amanhã... Fez uma pausa fingindo reverencia, amanhã preciso acordar cedo, disse Felipe pausadamente.
- Todos nós, acrescentou Melissa.
Enquanto Marcos recolhia o dinheiro, Felipe agitava:
- Vamos nessa galera!
Ao sair da Pizzaria, viu um movimento na praia, um gru-po conversava na calçada sobre as chegada dos novos visitan-tes. Os meninos aproximaram-se da praia para ver o espetá-culo. Baleia Jubarte com dois filhotes, chamava atenção das pessoas, fazendo um show, para os presentes. Apesar de estar um pouco escuro, alguns filmavam e outros fotografavam as cenas. Os repórteres das televisões locais chegaram para tam-bém registrar a cena. As crianças ficavam exultantes com o que viram tinham história para contar a semana toda na esco-la. Havia momentos que a baleia desaparecia e voltava no-vamente. Felipe conseguiu gravar bem pertinho a cena, en-quanto Sílvia e Melissa lamentavam não estarem preparadas para aquele momento, pelos o amigo dividiria com o grupo as belas imagens daquela noite. Graças a Lua cheia, que possibi-litou ter-se uma imagem melhor. Queria flagrar-las durante o dia se tivesse oportunidade.
Felipe levou as meninas em casa, quando chegou já eram 23:30.

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